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Camargo – Contabilidade em Guaratinguetá | Gestão Financeira Pessoal:

Empreender requer muita organização, planejamento e disciplina. Disso todos já sabem. Mas essas características não são necessárias só para o seu negócio e finanças empresariais.

A prática de manter uma gestão financeira pessoal só ajuda os empreendedores no âmbito profissional.

Isso porque quem tem uma vida econômica pessoal planejada está a um passo do sucesso e saúde financeira do próprio empreendimento.

Por isso preparamos dicas de gestão financeira para ajudar você, novo empreendedor, a colocar as suas contas em ordem.

contabilidade em GuaratinguetáO que é gestão financeira pessoal

Antes de mais nada, vamos entender melhor este conceito.

A gestão financeira pessoal compreende a análise, planejamento e, por fim, as tomadas de decisões relacionadas ao controle do dinheiro.

Uma boa gestão pessoal é o resultado de um balanço equilibrado entre as despesas e receitas.

Em outras palavras: ninguém enriquece gastando mais do que recebe. Portanto, é preciso controlar as entradas e, principalmente, as saídas de dinheiro para que você “feche” o mês no azul.

Lembre-se de que para ter uma boa gestão você não necessariamente precisa ganhar mais, mas sim distribuir melhor a maneira como gasta o seu dinheiro.

Como fazer

Quer se tornar um mestre em organização financeira pessoal? Nós trouxemos dicas e um passo a passo para ajudar você a fazer sua gestão.

1. Controle os gastos

O primeiro passo para esse controle é anotar absolutamente tudo que você compra ou paga. Inclusive aquele cafezinho do meio da manhã.

Você pode criar uma planilha simples e colocar informações como o tipo do gasto (compras, transporte, aluguel e alimentação, por exemplo), valor e a data de pagamento.

Muitas vezes esse controle surpreende, já que você pode descobrir como gasta com pequenas coisas desnecessárias no dia a dia.

O ideal é que a planilha seja de controle mensal. Assim você consegue monitorar para que os gastos nunca ultrapassarem os seus ganhos (como, por exemplo, seu pró-labore).

O maior objetivo dessa planilha é diagnosticar como você gasta o seu dinheiro e identificar possíveis pontos de corte.

2. Trace prioridades e metas

Para que a sua planilha de controle faça sentido, você pode estabelecer objetivos claros de quanto deseja economizar, seja para fazer pequenos investimentos ou até mesmo viajar.

A partir dessas metas – que devem ser condizentes com a sua situação econômica -, você estará mais determinado a eliminar o que não é essencial.

3. Repense gastos extras

Também é preciso aprender a controlar o impulso. Quando você pensar em trocar de carro, adquirir eletrodomésticos e fazer compras em geral, deixe essa vontade mergulhada por uma semana ou mais.

Depois desse período “de molho”, avalie se a compra realmente faz sentido dentro do seu planejamento. Muitas vezes esse período ajuda você a identificar quais dessas despesas seriamgastos supérfluos.

Por isso, não tome nenhuma ação movido pelo consumismo.

4. Planeje investimentos

É importante que você desenvolva um perfil de investidor para que o dinheiro que sobra no fim do mês comece a trabalhar para você. Seja na poupança, para resgates rápidos, ou já pensando em maneiras de garantir uma aposentadoria mais tranquila.

A poupança é uma boa opção para casos emergenciais, pois não vem rendendo muitos juros nos últimos tempos.

Geralmente, quanto maior o prazo que você tem pela frente, maiores são os rendimentos que você pode obter em outros tipos de investimento, como é o caso do Tesouro Direto, CDB ou Bolsa de Valores.

5. Saiba usar o cartão de crédito

O cartão de crédito pode ser um grande gerador de inadimplências. Assim como também pode gerar diversos benefícios, com o acúmulo de milhas aéreas, por exemplo.

Por isso, deve ser usado de maneira inteligente e estratégica.

Dê preferência para compras no cartão quando for ganhar descontos e opte por parcelar somente quando não houver a cobrança de juros. Verifique também se o valor das parcelas não vai comprometer seus futuros orçamentos mensais.

De maneira nenhuma pague somente a quantia mínima das faturas. Esse acúmulo de juros pode se transformar numa bola de neve. Não deixe que os juros compostos ajam contra você.

6. Projete suas despesas

Seguindo os passos anteriores você estará cada vez mais apto a controlar as suas finanças. Com isso, você pode planejar seus gastos mensais e até anuais.

Por exemplo: os custos que você sabe que terá todos os anos devem entrar na sua planilha mensal.

Contas como IPTU, IPVA, seguro de carro e casa podem ser divididas por 12 para serem incluídas no orçamento mensal.

Essa prática deixa você livre de sustos quando essas contas chegarem.

7. Não seja pão-duro

Ter um controle financeiro não quer dizer que você precisa começar a dizer não para tudo, nem que deve abrir mão do lazer e das coisas que te dão prazer.

A grande ideia é encontrar um equilíbrio entre o que você considera um gasto desnecessário e o que você faz por satisfação pessoal.

Dicas extras de economia

  • Considere optar pelas compras à vista, que geralmente oferecem maiores descontos;
  • Faça uma lista de compras – seja para ir ao supermercado ou para renovar o guarda roupas – e se mantenha restrito a ela;
  • Compare preços antes de comprar, principalmente na internet. Este pequeno costume pode ajudar você a encontrar melhores ofertas e economizar até 20%;
  • Elimine gastos com planos que não estão sendo usufruídos de forma integral, como academias, taxas de bancos e planos de telefonia;
  • Avalie também as taxas de anuidade cobradas pelas operadoras dos seus cartões de crédito. Se possível, ligue e renegocie os valores;
  • Busque planos de fidelidade de postos de combustível e cafés, que permitem que você ganhe alguma “recompensa” depois de um valor X de compras.

Vantagens de fazer uma gestão financeira pessoal

Educação financeira

Provavelmente você já ouviu a seguinte frase:

OU VOCÊ DOMINA O DINHEIRO, OU O DINHEIRO DOMINA VOCÊ.

O primeiro grande benefício da gestão financeira pessoal é, sem dúvida, a educação financeira.

Quando você começa a organizar suas contas, ganha motivação para aprender ainda mais sobre finanças e investimentos.

Dessa forma, você passa a criar hábitos saudáveis que o aproximam cada vez mais da suaindependência financeira.

A educação financeira ajuda a melhorar as suas atitudes de maneira que o dinheiro passe a render mais e a proporcionar a você mais segurança e tranquilidade.

Qualidade de vida

Isso nos leva ao segundo grande benefício oferecido por uma gestão de finanças, que é qualidade de vida.

Independente de qual seja a sua definição, você provavelmente liga esse conceito à sua situação financeira de alguma forma.

Quem atinge o patamar de saber lidar com o dinheiro, gastando com inteligência e programando despesas e investimentos, tem maior liberdade financeira.

E quem tem maior liberdade financeira, por sua vez, geralmente alcança os objetivos relacionados àqualidade de vida.

Relação com o dinheiro

Um terceiro benefício é que você passa a mudar a sua relação com o dinheiro, devido ao fato de ter um controle eficiente sobre os seus gastos e receitas.

Nessa situação, a falta de dinheiro para de ser um problema e os investimentos passam a ser sinônimo de renda passiva.

Uma vez que você tem uma quantia investida, seu dinheiro começa a trabalhar por você. E isso tudo é fruto da sua gestão financeira eficiente.

Quer um exemplo?

Digamos que você economize e invista R$ 100,00 por mês na poupança, que rende aproximadamente 8% de juros ao ano, durante 5 anos. No final desse período você terá cerca de R$ 7.300,00 na sua conta. Isso economizando e investindo uma quantia que, para os padrões de hoje, já não é tão alta.

Agora imagine o quanto seu dinheiro pode render em investimentos com juros e valores maiores.

Como isso pode afetar os seus negócios

Você já deve saber que misturar as finanças pessoais com as do seu negócio não é uma boa ideia.

É mais do que indicado que os empreendedores abram uma conta separada para as despesas da empresa, tenham um pró-labore mensal e não mexam no caixa da organização para suas vidas pessoais.

Principalmente para empresas que estão começando, existe uma linha muito tênue entre ambas as finanças e, uma vez que elas se misturam, o resultado pode ser uma grande perda do controle da situação.

Ao usar recursos da empresa para suas despesas pessoais você perde a ideia do real lucro da sua companhia, dos resultados dos seus investimentos e das suas projeções de crescimento para o futuro.

O contrário também não é viável, uma vez que ao usar todos os recursos pessoais para os gastos da empresa o empresário pode ir à falência.

A partir do momento em que você tem suas finanças pessoais controladas de maneira saudável, você passa a evitar possíveis dificuldades particulares e a prevenir que acabe usando o dinheiro da empresa.

Além disso, com as contas pessoais organizadas e com uma reserva financeira de aproximadamente 10 meses para uso pessoal, você também tem mais tranquilidade para trabalhar e fazer a empresa crescer.

Dessa forma, você fica mais focado nos negócios – que exigem bastante energia e dedicação – porque sabe que sua vida pessoal está assegurada pela reserva.

Conclusão

O controle é o grande segredo para uma gestão financeira pessoal de sucesso.

A partir do momento que você administra o seu dinheiro de maneira a gastar menos do que ganha, com objetivos claros, você pode alcançar o que quiser.

Fonte: saiadolugar.com.br

 

Camargo – Contabilidade em Guaratinguetá.